Agentes facilitam fuga de 75 membros do PCC de presídio e são denunciados

O Ministério Público do Paraguai ofereceu denúncia contra os 29 carcereiros, que teriam facilitado a fuga de 75 membros do PCC(Primeiro Comando da Capital) do Presídio de Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia de divisa com Mato Grosso do Sul. A fuga ocorreu na manhã do dia 19 de janeiro de 2020. Dos presos que fugiram, 40 seriam brasileiros e 35 paraguaios. A maior parte dos fugitivos brasileiros saíram pela porta da frente da unidade.

O relatório dos promotores com oferecimento da denúncia neste sábado (27), aponta que os agentes, além de ajudarem na fuga, se associaram ao bando e também prejudicaram a ação da polícia durante a tentativa de captura. Um dos carcereiros que não estava na unidade no dia da fuga, relatou ao site Uol que havia constantes ameaças contra os agentes por parte de presos brasileiros.

Durante a investigação da Polícia Nacional, os guardas apontados por terem facilitado a fuga, foram presos, incluindo o ex-diretor do presídio, Cristian González e o ex-chefe de segurança do presídio, Arnaldo Matias Báez Torrez. No entanto, foram libertados em agosto do ano passado. A investigação da polícia paraguaia aponta que o custo da fuga seria de mais de R$ 6 milhões, para pagar os agentes e orçar com a logística do plano de fuga.

Fuga

Na madrugada do dia 19 de janeiro de 2020, um domingo, 75 detentos do Presídio de Pedro Juan Caballero fugiram após escavarem um túnel que ligaria o Pavilhão B até a área externa. A princípio todos os detentos eram membros do PCC e apenas um não teria conseguido escapar.

O Ministério Público do Paraguai assegurou que o bando construiu túnel da fuga em sete dias e levou aproximadamente três horas para escapar. Em uma das celas do presídio foram encontrados 200 sacos com areia do túnel escavado.

Dos presos que fugiram, 40 seriam brasileiros e 35 paraguaios. A maior parte dos fugitivos brasileiros saíram pela porta da frente da prisão e não utilizando o túnel.

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