Policial penal que matou militante petista não morreu, diz polícia

Ao contrário do divulgado hoje de manhã, pela polícia de Foz do Iguaçu (PR), o bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou a tiros o militante petista, na madrugada deste domingo, Marcelo Aloízio de Arruda, não morreu. 

A notícia foi reparada na tarde deste domingo pela própria polícia. O caso tem sido tratado como intolerância política.

O guarda municipal Marcelo Aloízio de Arruda, morreu baleado na madrugada deste domingo, 10, na festa de seu 50º aniversiário. 

Quem o matou foi o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho. Motivo do tiroteio: Marcelo festejava a data com temas vinculados à pré-candidatura do ex-presidente Lula. 

Jorge José invadiu a celebração e, aos gritos, dizia “Bolsonaro, mito” e ameaçou a matar a todos.

O agente penal, depois de contido por participantes da festa, deixou o local, mas afirmou que retornaria. 

Por temer nova investida, Marcelo Aloízio, tesoureiro do PT na cidade, guarda municipal há quase três décadas, disse a amigos que temia a volta do bolsonarista, daí foi até o carro e trouxe consigo uma arma.

O policial penal retornou à celebração e abriu fogo contra o petista, que revidou. Marcelo Aluízio, que já concorreu a vice-prefeito da cidade pelo PT, foi morto com três tiros. 

Ferido, ele conseguiu atingir o bolsonarista com um tiro e as testemunhas que ali estavam imaginaram que ele tinha morrido.

A delegada da Polícia Civil de Foz do Iguaçu (PR), Iane Cardoso, em coletiva de impresa, à tarde, contudo, disse: “ele [Jorge José], o policial penal atirador]  está vivo e estável, custodiado pela Polícia Militar e foi autuado em flagrante”, que acrescentou que  Guaranho foi levado para um hospital da cidade.

Ainda de acordo com a delegada, o caso, inicialmente, é investigado por suposta motivação política. 

Ela disse que policial penal invadiu festa e passou a gritar “aqui é Bolsonaro”. Daí, o aniversariando pediu que dali ele se retirasse e os dois discutiram. 

O policial saiu e voltou depois, quando ocorreu a tragédia.

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