Reinaldo ignora isenção de Bolsonaro e mantém ICMS sobre diesel e gás de cozinha em MS

O governo de Mato Grosso do Sul não acompanhou o corte federal dos impostos sobre o óleo diesel e o gás de cozinha, vigente desde o começo do mês. Sem mexer na pauta fiscal, o peso do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis no Estado segue o mesmo, pelo menos até o fim de março.

Em aceno aos caminhoneiros e na contramão da política de preços da Petrobras, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) baixou decreto que zerou a cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel por dois meses. Assim, até o fim de abril, quem abastece com o combustível fica isento dos R$ 0,35 por litro até então recolhidos pelo governo federal.

Bolsonaro também zerou PIS/Cofins sobre o botijão de gás de 13 kg, que representava R$ 2,18 do preço. Neste caso, a redução é definitiva.

Mas o preço médio do gás de cozinha subiu quase R$ 2 no Estado desde que o governo federal anunciou a medida. Segundo levantamento da ANP(Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o botijão de 13 kg hoje sai, em média, a R$ 83,61.

Já o preço médio do óleo diesel recuou quatro centavos na última semana, se comparada com a imediatamente anterior. Porém, voltou ao patamar registrado no fim de fevereiro, quando a isenção federal ainda não valia. Hoje, o litro do combustível custa, em média, R$ 4,254 em Mato Grosso do Sul.

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