Secretários admitem endurecer regras contra caos

Classificada em bandeira cinza para o risco de alto contágio de covid-19, Campo Grande deve tomar novas decisões em relação ao endurecimento de medidas para tentar conter a onda de casos da doença. O secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Geraldo Resende, se reuniu com o prefeito da Capital Marquinhos Trad (PSD) e o titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho para avaliar o assunto nesta manhã.

Ambos admitiram que ainda hoje podem vir medidas nesse sentido, sem detalhamento.

Entrando na classificação do Prosseguir (Programa de Saúde e Segurança da Economia) como única cidade em bandeira cinza, a Capital recebeu recomendação do governo para “fechar tudo”. Resende admitiu que houve apoio de Trad para medidas que serão construídas em conjunto.

“Mostramos o quadro que temos hoje no Estado para fazermos avaliações e tomar decisões conjuntas. Tive por parte do prefeito todo o apoio para as medidas que viemos construir juntos”, Geraldo explicou.

Ainda sem dizer quais são as medidas, Resende relatou que as novas restrições devem ser tomadas a partir de hoje. Na opinião do secretário, houve negligência de parcela significativa da população e, por isso, com ações mais duras, a população deve reagir em conjunto com as políticas contra a pandemia.

“Se for tomar medidas mais duras, elas precisam ser obedecidas sob pena de a gente ter um quadro de dramaticidade extrema”, diz.

Confirmando a fala de Geraldo, o secretário José Mauro relatou que a reunião foi utilizada para mostrar a situação atual ao prefeito. “Estamos mostrando nossa opinião da saúde para o prefeito tomar a decisão e avaliar as medidas”. Também sem explicar quais serão as novidades no enfrentamento, ele relatou apenas que haverá medida diferente do que está existindo.

Conforme apurado, antes da reunião com o prefeito, José Mauro conversou com representantes de hospitais virtualmente. Durante as falas, ele relatou que iria levar para a conversa com prefeito e Geraldo Resende o parecer da Sesau confirmando a necessidade de “fechamento”.

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